domingo, 8 de novembro de 2015

007 Contra Spectre


“007 Contra Spectre”- “Spectre”, Reino Unido, Estados Unidos, 2015
Direção: Sam Mendes

Desde 1962, James Bond, então na pele do atraente Sean Connery, seduz multidões que vão ao cinema vê-lo lutar contra homens maus e transar com mulheres bonitas.
O agente secreto inglês, que tem licença para matar, já foi visto em 24 filmes da franquia bilionária, interpretado por cinco atores. Daniel Craig é o último.
No novo filme, a sequência inicial é espetacular e se passa na Cidade do México, no Dia dos Mortos, com uma multidão trajando caveiras, coveiros, santeiros, noivas da morte e onde Bond, ao lado de uma bela mulher, ambos mascarados, entram num hotel antigo em festa, só para ele despir seu terno pintado com a caveira e aparecer, arma na mão, atrás da Spectre, organização criminosa global.
Ele escala a fachada, pula para outro prédio, ouve uma conversa, explode o prédio que cai em cima dele e, sem um pingo de poeira, volta à multidão, perseguindo um italiano que luta com ele num helicóptero que pousa na praça e decola levando os dois.
Uma frase apareceu na tela : “Os mortos estão vivos”, numa alusão ao passado de James Bond, que virá à tona.
A italiana Monica Bellucci e a francesa Léa Seydoux são as belas da vez, a primeira numa ponta e a outra reservando surpresas para o agente secreto, filha de um inimigo dele, que parece que vai ganhar o coração de Bond , famoso por trocar de parceiras com a maior facilidade e frieza, sem se envolver com nenhuma. Bem, houve Vesper Lynd (Eva Green) em “Cassino Royale”, citada no filme em uma fita VHS antiga.
M (agora Ralph Fiennes), o chefe do agente 007, aparece mais dessa vez e se envolve na história, assim como Q (Ben Whishaw), o inventor das engenhosas armas secretas de Bond e Moneypenny (Naomi Harris). Até a falecida M, Judy Dench, aparece numa mensagem para Bond.
O vilão, interpretado por Christoph Waltz, é sádico e tem mais intimidade com James Bond do que poderíamos pensar, lembrando um Caim pós-moderno, que afirma que ele é o responsável “por toda a dor” do nosso herói.
As locações vão mundo afora, começando pelo México, depois Londres, Roma, lagos e montanhas nevadas na Áustria e Tanger no Marrocos, onde as perseguições em carros rivalizam com Bond pilotando helicópteros e aviões a hélices. Tudo isso ao som da estrondosa trilha sonora de Thomas Newman.
Sam Mendes, o diretor, entrega ao público um filme com um bom suspense, pitadas de humor e muito bem executado.
Daniel Craig está afinado com o personagem e deixa rolar uma química romântica com a bela e talentosa Léa Seydoux, a dra Madeleine Swan.
Será que a cena final é uma promessa de um 25º filme com James Bond apaixonado e feliz?

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